Resenha: A ilha

Título: A ilha
Título Original: The Island
Autora: Elin Hilderbran
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 490
Ano: 2015
Classificação: 4,5/5

Sinopse: Birdie Cousins se envolveu completamente nos preparativos do luxuoso casamento de sua filha Chess. Até que ela recebe um telefonema de Chess, no meio da noite, anunciando o rompimento do noivado. Esse é apenas o primeiro sinal do que será um verão de reviravoltas e revelações. Birdie, então, decide dar um tempo no seu primeiro romance desde o divórcio e convoca Tate, sua filha caçula, e India, sua irmã, para que, juntas, unam forças em torno de Chess. As quatro viajam para a bela e rústica ilha de Tuckernuck, onde a família passou muitos verões. Sem telefone, sem televisão, sem comércio – um lugar onde elas podem fugir de seus problemas. Mas basta reunir irmãs, filhas, ex-amantes e segredos de longa data em uma ilha remota, para que revelações dramáticas sejam feitas, antigos amores reacendam, e novas paixões surjam. A Ilha é uma sensível e tocante história que só Elin Hilderbrand é capaz de contar, com as angústias, risadas e surpresas que fizeram de seus famosos romances uma parte tão essencial do verão quanto uma longa tarde em uma praia ensolarada.

Resenha: Quando eu comecei a ler A Ilha pensei que não iria gostar das personagens. Por terem tanto dinheiro, eu pensei que elas seriam fúteis ao extremo. Mas os personagens são simples, apesar de todo o dinheiro que elas possuem. Chess, a filha mais velha de Birdie e Grant, é editora de culinária da revista Glamorous Home e está noiva de Michael Morgan. Mas, numa determinada noite, Birdie, que estava organizando o luxoso casamento, recebe a ligação da filha dizendo que está tudo acabado, Birdie. E dias depois, a filha liga novamente para dizer que largou o emprego. Mas os problemas aumentam três dias depois quando Chess recebe uma ligação. E o passeio de duas semanas para Tuckernuck programado para antes do casamento se estende para um mês. E para ajudar Chess a passar por todos esses problemas, Birdie convida sua irmã India, viúva do grande artista Bill Bishop. India sofreu muito quando seu marido se suicidou, mas somente mais tarde Chess entendeu o que significava seu tio Bill cometer suicídio e deixar para trás uma esposa, três filhos e um legado artístico grandioso. India, com certeza, ajudaria Chess com todos os seus problemas. E para ajudar ainda mais, Tate, a irmã mais nova de Chess, que é um gênio da computação decidi ficar um mês longe dos computadores para ficar com a mãe, a tia e a irmã. E elas partem para a ilha de Tuckernuck para espairecer, mas também para encontrar novos amores e se livrar de fantasmas.

Como eu disse no início, pensei que odiaria os personagens por futilidade, mas elas não são mulheres fúteis. São mulheres bonitas e ricas e com muitos problemas. Eu estranhei a Chess no início por terminar um noivado com o Michael porque ele era a boa escolha, seria um bom marido e um bom pai, mas quanto mais você lê, mais você percebe as razões que ela teve para terminar com ele. Você percebe as razões, mas talvez não concorde. Porém, não dizem por aí que ninguém manda no coração? Esse é o caso de Chess. Outra personagem que me tocou bastante foi a India, irmã de Birdie e tia de Chess e Tate. Ela amava o marido, apesar de todas as coisas que ele fazia com ela e sofreu muito quando ele morreu. Porém, Bill era um cara difícil de entender. Um grande artista sim, mas com uma mente um tanto perturbada. Ela sofreu muito e posso adiantar que vai aparecer um novo amor para ela até o final da leitura. Birdie, por outro lado, é divorciada. Ela foi casada com Grant e teve as duas filhas, mas o marido sempre fora muito ausente e até mesmo quando ela anunciou que queria o divórcio, ele não se importou. Mas agora ela está apaixonada por outro homem, Hank. E decidiu viajar com as filhas e a irmã para ajudá-las com os problemas, mas o que ela não sabe é que esse viagem trará muitas decepções e surpresas. Tate, a mais nova, vive pelo mundo consertando falhas nos sistemas dos computadores de grandes empresas. Ela nunca havia se apaixonado, mas havia sentido uma atração pelo filho do caseiro da casa da ilha de Tuckernuck, o atual caseiro Barrett Lee, mesmo ele demonstrando total interesse em Chess. Mas essa temporada longe de tecnologia, comércio e trânsito reserva surpresas para todas, inclusive Tate.

A Ilha é um romance imperdível! Eu dei nota quatro e meio para o livro no Skoob e recomendo para todos que buscam um história tocante sobre segundas chances. Eu tenho absoluta certeza de que vocês irão gostar dessa leitura. Quem já leu, deixe nos comentários o que achou e quem ainda não leu, não perca tempo e adquira já o seu exemplar.

Elin Hilderbrand vive em Nantucket com o marido e três filhos. Cresceu em Collegeville, na Pensilvânia, e viajou muito antes de se estabelecer na ilha, cenário de seus romances. Hilderbrand é formada pela Universidade Johns Hopkins e pela oficina de ficção da Universidade de Iowa. Pela Bertrand Brasil, publicou Um Caso de Verão e Os Náufragos.

Livro lido em junho de 2015.

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