01/08/2017

Resenha: Grey

Título: Grey
Autora: E L James
Editora: Intrínseca
Páginas: 528
Ano: 2015
Classificação: 3,5/5

Sinopse: Na voz de Christian, e através de seus pensamentos, reflexões e sonhos, E L James oferece uma nova perspectiva da história de amor que dominou milhares de leitores ao redor do mundo.Christian Grey controla tudo e todos a seu redor: seu mundo é organizado, disciplinado e terrivelmente vazio – até o dia em que Anastasia Steele surge em seu escritório, uma armadilha de pernas torneadas e longos cabelos castanhos. Christian tenta esquecê-la, mas em vez disso acaba envolvido num turbilhão de emoções que não compreende e às quais não consegue resistir. Diferentemente de qualquer mulher que ele já conheceu, a tímida e quieta Ana parece enxergar através de Christian – além do empresário extremamente bem-sucedido, de estilo de vida sofisticado, até o homem de coração frio e ferido. Será que, com Ana, Christian conseguirá dissipar os horrores de sua infância que o assombram todas as noites? Ou seus desejos sexuais obscuros, sua compulsão por controle e a profunda aversão que sente por si mesmo vão afastar a garota e destruir a frágil esperança que ela lhe oferece?
Resenha: Quem me conhece sabe que fiquei completamente apaixonada pela história de Cinquenta Tons de Cinza. Por mais estranho que fosse, eu gostei do romance e torci muito para que os dois dessem certo. Acontece que o tempo passou, a minha cabeça amadureceu e hoje devo dizer que não sou mais tão fã da série.

Em Grey vemos as mesmas coisas que aconteceram em CTDC, mas pela visão do Christian. De início posso dizer que gostei e que a leitura fluiu, mas foi durante a leitura que a minha mente amadureceu e foi durante a leitura que eu perdi totalmente o tesão pelo livro.

Que Anastasia Steele vai fazer uma entrevista com o CEO da Grey Enterprises no lugar da melhor amiga que está doente, aí caí de cara no chão, faz pergunta idiota e fica intimidada pelo cara, todo mundo já sabe porque já foi dito. O que Grey traz de novo então? Só de não termos a chata da "deusa interior" nesse livro já é uma vitória. Mas nesse livro também conhecemos mais o Christian (óbvio) e seus sentimentos em relação a Ana. Também sua obsessividade, seu péssimo gênio, sua arrogância, sua prepotência e tudo mais...

Mas teve uma coisinha que me fez gostar e ficar o tempo todo entusiasmada por mais que foram os sonhos e pesadelos que Christian tinha da época que morava com a mãe biológica. Isso foi o que mais me segurou na leitura porque é muito impactante o que ele passou.

Como eu disse antes, a leitura no início fluiu. Sei disso porque logo quando comecei, não consegui mais parar de ler. Até que parei. E aí ficou um porre ler esse livro. Eu não conseguia nem chegar perto dele sem ficar muito chateada com o Christian.

A leitura com certeza absoluta não funcionou pra mim e duvido muito que isso volte a acontecer (tentei ler Cinquenta Tons Mais Escuros achando que por ele ser favorito eu ia gostar mais e não consegui chegar na metade do livro).

Eu acredito que os fãs da série possam se interessar pelo livro, pelo conteúdo que esse aqui traz. Se formos comparar, com certeza esse é melhor (apesar de todos os dramas do Christian). Como eu disse, só de não termos deusa interior já é muito bom. Enfim, se você já leu, deixe nos comentários o que achou da leitura.

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